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Rubens Ometto conta com Alckmin para capturar o gás de São Paulo

O governador Geraldo Alckmin teria iniciado tratativas com a Assembleia Legislativa com o objetivo de desatar as amarras legais que impedem o redesenho do mapa da distribuição de gás no Estado, leia-se operações de fusão e aquisição entre as três concessionárias locais –Comgás, Gas Brasiliano e Gas NaturalSul. Na Alesp, a possível mudança já recebeu o jocoso epíteto de “Emenda Binho”, em referência à forma como o empresário Rubens Ometto é chamado pelos mais próximos. De fato, o terno parece ser feito sob medida para o dono da Cosan. Olhando-se para as peças do tabuleiro, Ometto seria, potencialmente, o maior beneficiado pela “alforria societária”. Nenhum outro investidor do setor tem demonstrado tanto apetite quanto ele. O empresário comprou recentemente o controle da Comgás e já sinalizou o interesse em avançar sobre a Gas Natural Sul, controlada pelo grupo espanhol Gas Natural Fenosa. Procurado, o governo paulista negou a mudança nas regras. No entanto, segundo fontes do próprio Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin considera anacrônicas as regras que limitam participações cruzadas no setor – elas datam da privatização da Comgás, em 1999. Na avaliação de Alckmin, o aumento dos investimentos em distribuição no Estado passaria obrigatoriamente pela quebra das algemas societárias, o que permitiria a captura de sinergias e ganhos de escala. Há uma pressão dos próprios acionistas das três distribuidoras pela mudança no arcabouço legal.
(Relatório Reservado, 06/09/13)

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