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Exportação da indústria cresce, mas participação de importados bate novo recorde

Levantamento da Fiesp registra quarto maior resultado da série histórica, ao mesmo tempo em que importados representam um quarto do consumo brasileiro. Os resultados da análise dos Coeficientes de Exportação e Importação (CEI) da Fiesp, divulgados nesta terça-feira (17/09), pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da entidade, mostram que apesar de o Índice de Exportação (CE) da indústria brasileira ter fechado o segundo trimestre do ano em 21%, a participação de produtos importados no consumo doméstico bateu novo recorde, atingindo 24,8%. Na comparação com o mesmo período de 2012, o CE (coeficiente de exportação) mostrou um acréscimo de 0,5 ponto percentual, registrando, assim, o quarto maior resultado da série histórica trimestral, que começou em 2006. O maior resultado para o CE foi o registrado no terceiro trimestre deste mesmo ano, com 22,3%. O CE para a indústria de transformação também atingiu um bom resultado, fechando o período entre abril e junho de 2013 em 18,8%. Segundo a análise do Derex, o indicador referente às exportações brasileiras interrompeu a trajetória de arrefecimento do setor industrial, mas isso não significa que a indústria se recuperou totalmente do período difícil pelo qual está passando. “Essa elevação pode ter sido motivada pelo efeito cambial que, ao desvalorizar o Real, garantiu uma vantagem às exportações de produtos brasileiros”, explica o diretor do departamento, Roberto Giannetti. “Porém, a dificuldade da indústria doméstica continua bastante evidente. Basta notar o crescimento permanente – semestre por semestre – e de forma gradual do Coeficiente de Importação.” Apesar de ter crescido apenas 0,8 p.p na comparação interanual, o CI já representa quase um quarto (24,8%) de tudo o que é consumido no Brasil. Ou seja, a cada quatro produtos vendidos em território brasileiro, um é produzido fora do país. O indicador para indústria geral bate, novamente, seu recorde na série história. Já o CI da indústria de transformação fechou o período em 23,4%, registrando aumento de 0,8 p.p.. “Isso é uma prova inconteste da desindustrialização do país. Não conseguimos competir com os produtos importados, seja por causa do dólar ou pelas dificuldades do Custo Brasil”, explica Giannetti que acrescenta à lista de dificuldades da indústria brasileira os “elevados custos com logística, impostos e oneradas taxas de juros no mercado financeiro”. “Com isso, o empresário não consegue competir de maneira e condições ideais com seus colegas do exterior.”
(Agência Indusnet Fiesp – 17/09/2013)

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