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Especialistas debatem importância dos parques tecnológicos no Brasil

O subsecretário de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, Marcos Cintra, lembrou que, atualmente, o Brasil ocupa a sétima economia mundial e tem um “peso econômico muito significativo em todo o mundo”. “O Estado de São Paulo tem uma participação notável dentro da economia brasileira e, embora corresponda apenas a 3% do território brasileiro, movimenta 22% do PIB [Produto Interno Bruto] do país”, destacou Cintra, ressaltando que São Paulo é um “diferenciado” em todos os sentidos, mas principalmente em investimento em pesquisa e desenvolvimento. O subsecretário disse que a cidade de São Paulo é responsável por 12,5% do PIB do país, possui o maior mercado consumidor da América Latina e detém a mão de obra qualificada. “Mão de obra qualificada é a base da pirâmide da inovação e, por esses motivos, São Paulo está a frente dos outros estados no Brasil”, explicou. O subsecretário destacou que o Estado de São Paulo detém 51% de toda produção de pesquisa tecnológica nacional, com 19 institutos de pesquisa, 28 iniciativas de parques tecnológicos e três universidades que realizam pesquisas científicas de notabilidade mundial. Na opinião de Cintra, há uma desigualdade muito grande no campo do desenvolvimento da tecnologia de inovação nos estados brasileiros. “Há a necessidade de uma política de redistribuição desse setor, para que o país trabalhe em sinergia. A inteligência do ser humano não depende de infraestrutura e investimentos e pode existir em qualquer país e em qualquer região”, alertou. Embora o Estado de São Paulo seja destaque nessa área, Cintra alertou para o fato de que ainda faltam diretrizes e programas. “O governo está reinstalando dois conselhos: o primeiro, para definir um plano diretor; e o segundo para reunir todos os institutos de pesquisa do estado”, explicou. Cintra falou ainda do chamado “Pro-parque”, um projeto de incentivo fiscal para todas as empresas que investirem em parques tecnológicas, liberando os créditos acumulados de ICMS. “Esse é um instrumento muito poderoso e deve atrair as empresas para investirem nesse segmento.” Ao concluir, o subsecretário afirmou que é papel do governo convencer a sociedade paulista de que a inovação é fundamental e que o investimento em ciência e tecnologia é o fomento para o crescimento do país. “Hoje, é o conhecimento que faz com que um país se distancie dos demais em termos de crescimento econômico.”

(Agência Indusnet Fiesp – 21/10/2013)

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