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Gasolina pode subir mais que o previsto

Repasse do reajuste ao consumidor pode ficar acima da faixa entre 2% e 2,5% projetada por economistas e pelo ministro Guido Mantega. O reajuste dos combustíveis pode acabar pesando mais do que o previsto no bolso do consumidor e, consequentemente, na inflação. Com o aumento de 4% no preço da gasolina nas refinarias, representantes do setor já dão como certo um repasse na bomba acima da faixa entre 2% e 2,5% projetada por economistas e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. A justificativa é que distribuidoras e postos devem aproveitar o momento para elevar a margem de lucro. No Rio de Janeiro, o administrador Thiago Mello desembolsou R$ 3,29 por litro de gasolina comum para abastecer em um posto no Aterro do Flamengo, na segunda-feira. No mesmo local, o litro do combustível custava R$ 3,19 na sexta-feira. O reajuste na bomba foi de 3,13%. “Aumentou bastante, está muito mais cara”, disse. Em outros postos da cidade, ele contou ter encontrado diferenças que chegaram a R$ 0,30 no valor do litro da gasolina. O preço do diesel, nesse mesmo posto, passou de R$ 2,79 na sexta-feira para R$ 2,99 (um acréscimo de 7,17%). A Petrobrás anunciou um reajuste de 8% nas refinarias. Em outro posto, no centro do Rio, a gasolina comum foi reajustada de R$ 3,09 para R$ 3,19 (alta de 3,23%), enquanto o preço do diesel saiu de R$ 2,69 para R$ 2,79 (alta de 3,71%). “Com toda alta é a mesma coisa. O governo anuncia um aumento e, para amenizar a situação, diz que na bomba não vai chegar a esse porcentual. E com razão, porque o aumento é em cima do preço na refinaria. A incidência seria menor, sim. Mas a verdade é que os preços são livres, e todo mundo coloca o preço que quiser”, disse o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares.
(O Estado de S.Paulo, 04/12/2013)

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