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EUA pressionam câmbio e juros no Brasil

Após mais de cinco anos mantendo seus juros básicos perto de zero, há sinais de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) voltará a puxá-los para cima em 2014. Por sua vez, o investidor brasileiro começa o ano atento à “tempestade” prevista pela presidente Dilma para cair tão logo os juros nos Estados Unidos comecem a subir. Na última reunião do Comitê de Política Monetária do Fed, os estímulos mensais de US$ 85 bilhões injetados nos mercados foram cortados para US$ 75 bilhões (leia, mais abaixo, sobre medidas dos EUA contra a crise). Embora os juros não tenham sido tocados, podem ser elevados em breve. Há dois anos, o Fed prometeu juros rastejantes até “meados de 2014”. O comunicado mais recente do banco central americano condiciona essa mudança a uma inflação na casa dos 2% ao ano e a um índice de desemprego de 6,5% da força de trabalho “por bastante tempo”. Tudo caminha para esse cenário. Estimativas do Fed dão conta de, em 2014, inflação inferior a 1,6% e desocupação da mão de obra entre 6,3% e 6,6% – já está em 6,7%. Soma-se a esses dados o bom ritmo anual de avanço da produção de bens e serviços (PIB) no terceiro trimestre, de 4,1%. Tempestade no radar. Se nos Estados Unidos o momento é de alívio, o estado é de alerta no Brasil. A alta dos juros do Fed tende a desencadear movimentos inversos aos observados nos últimos anos em alguns investimentos. O dólar, por exemplo, deve retomar de vez a força perdida ante o real e outras moedas, diz o consultor de investimentos Antonio Conceição, do Banco Fator.

(Estadão – 13/01/2014)

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