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Produção da Petrobrás em 2013 foi 25% inferior à planejada

Volume não alcançado equivale a duas vezes o atual nível de produção do pré-sal, de 390 mil barris diários. A aceleração do ritmo dos investimentos da Petrobrás nos últimos anos foi insuficiente para a companhia conseguir honrar as metas de produção traçadas previamente para 2013. Mesmo às vésperas da divulgação do indicador de dezembro, que deve ocorrer até o final deste mês, é certo que a produção do ano passado será no mínimo 25% inferior ao volume estimado pela companhia no Plano de Negócios 2009-2013. Isso equivale a duas vezes o atual nível de produção da Petrobrás no pré-sal, de 390 mil barris diários. Diante dos números alcançados até novembro, a grande dúvida está, de fato, na capacidade de a companhia cumprir ao menos a meta anual prometida pela presidente Maria das Graças Foster. O plano quinquenal divulgado em janeiro de 2009, o qual abordava pela primeira vez as estimativas para o ano de 2013, previa que a produção de petróleo no Brasil alcançaria 2,68 milhões de barris diários no acumulado do ano passado. Hoje, analistas acreditam ser impossível que a marca de 2 milhões barris diários de petróleo seja alcançada. “O panorama mudou nesse período. Quando a Graça Foster assumiu houve uma mudança de postura e, no primeiro plano de negócios, ela colocou os pés no chão”, relembra o analista-chefe da Ativa Corretora, Marcelo Torto. “A Graça promoveu um ajuste de toda a curva de produção”, completa. O Plano de Negócios 2012-2016, o primeiro elaborado sob a gestão de Graça Foster, pregou o “realismo” de metas, conforme citado pela própria executiva. A meta de produção de petróleo em território nacional para 2020 foi revista de 4,91 milhões de barris no Plano de Negócios 2011-2015 para 4,20 milhões de barris diários. Na mesma oportunidade, a Petrobrás definiu que a meta para os anos de 2012 e 2013 seria balizada pelo número de 2011, com uma variação máxima de 2% para cima ou para baixo. Por isso, a produção da estatal em 2013, embora significativamente menor do que o volume previsto em 2009, não ficará tão abaixo dos números definidos pela Petrobrás para o ano.

(O Estado de S.Paulo, 17/01/14)

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