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FMI prevê crescimento menor para economia brasileira em 2014 e 2015

O Fundo Monetário Internacional (FMI) promoveu uma nova rodada de redução das projeções de crescimento para o Brasil, estimando taxas de expansão inferiores às da economia global para o período entre 2013 e 2015. Em documento divulgado nesta terça-feira, o Fundo diminuiu de 2,5% para 2,3% o avanço previsto para este ano e de 3,2% para 2,8% o esperado para o ano que vem, abaixo dos 3,7% e 3,9% estimados para a economia mundial. A previsão para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no ano passado também foi ligeiramente reduzida, de 2,5% para 2,3%, inferior aos 3% projetados para a economia global. O relatório não entra em grandes detalhes sobre a economia brasileira. Ao falar sobre as perspectivas para os mercados emergentes e países em desenvolvimento, o FMI diz que, em muitos deles, a demanda permaneceu “mais fraca do que o esperado”. De acordo com o Fundo, “isso reflete, em graus variados, condições financeiras e políticas mais apertadas desde 2013”, assim como incertezas no quadro político e indefinições sobre políticas dos governos e gargalos, “co m os últimos pesando sobre o investimento, em especial”. Como resultado, as estimativas de crescimento foram revisadas para baixo em relação às projeções do Panorama Econômico Mundial (WEO, na sigla em inglês) de outubro de 2013, incluindo Brasil e Rússia. Em outro trecho em que fala sobre os emergentes, o FMI diz que “a produção está próxima do potencial de crescimento” (aquele que não acelera a inflação), “sugerindo que o crescimento declina em parte refletindo fatores estruturais ou um esfriamento cíclico”. O trecho não trata especificamente do Brasil, mas esse tem sido um diagnóstico do Fundo pa ra explicar as taxas mais fracas de expansão da economia brasileira e de outros emergentes. A recomendação para essas nações elevarem o ritmo de avanço do PIB, como de costume, é promover reformas estruturais.

(Valor – 21/01/2014)

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