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Dólar fecha em alta com valorização sobre moedas ligadas a commodities

Depois de operar em queda durante a manhã, o dólar ganhou força frente ao real no período da tarde e acabou fechando em alta, acompanhando a valorização da moeda americana frente às divisas atreladas a commodities. O dólar comercial subiu 0,59%, fechando a R$ 2,3670, maior patamar desde 20 de fevereiro. Já o contrato futuro para abril avançava 0,57% para R$ 2,378. Lá fora, as divisas atreladas a commodities lideraram as perdas, ainda repercutindo os dados fracos da balança comercial da China divulgados no último fim de semana que levaram a uma queda dos preços desses ativos no mercado internacional. A notícia trouxe um aumento da aversão a ativos de risco, trazendo dúvidas em relação ao crescimento da China. O dólar australiano recuava 0,49%, enquanto o rand sul-africano perdia 1,18%. O peso chileno fechou em queda de 0,78% frente ao dólar, com o cobre, principal produto exportado pelo país, recuando  2,62% hoje. No mercado local, operadores afirmam que investidores que montaram posições vendidas em dólar ontem, diante da notícia da captação da Petrobras, hoje estão buscando reverter parte dessas apostas comprando a moeda americana. A Petrobras ontem captou US$ 8,5 bilhões por meio de uma emissão de bônus no exterior. Ainda não é certo que todo o dinheiro captado ingressará no Brasil, uma vez que a empresa deve deixar parte dos recursos no exterior para rolar dívidas em dólar e pagar as importações. O dólar chegou a cair pela manhã, atingindo a mínima de R$ 2,34, diante de declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, ontem ao jornal “The Wall Street Journal” após o fechamento do mercado, segundo o qual a interpretação de parte do mercado de que o BC não fará a rolagem integral do lote de US$ 10,148 bilhões a vencer em abril está equivocada. “O Banco Central pode rolar todos eles [os contratos de swap], ou não. Temos essa escolha”, disse o diretor do BC.

(Valor – 11/03/2014)

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