Close

Not a member yet? Register now and get started.

lock and key

Sign in to your account.

Account Login

Forgot your password?

Brasil tem posição marginal na cadeia global de valores, afirma chefe de C & T da OCDE

A economia global está se tornando cada vez mais baseada em conhecimento e a posição do Brasil dentro da cadeia global de valores não é a ideal. A avaliação é de Nick Johnstone, chefe da divisão de Ciência, Tecnologia e Indústria da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ao participar do workshop “As cadeias globais de valor e o comércio por valor agregado”, realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na manhã desta quinta-feira (03/04), o dirigente ressaltou a importância que o chamado capital intelectual e inovação ganham na nova economia global. “O Brasil tem um baixo número, em suas empresas e indústrias, de pesquisadores. O investimento em pesquisa e desenvolvimento também é baixo, assim como os gastos em educação de qualidade”, disse. Segundo Johnstone, esse cenário torna o Brasil cada vez mais marginalizado dentro das cadeias globais de valor. Outro ponto de atenção, para o convidado, é a necessidade de cooperação internacional entre empresas e setores. “Empresas jovens e pequenas são aquelas que mais geram empregos nos países desenvolvidos.” Para ele, o Brasil precisa aumentar importações e exportações, além de encorajar o empreendedorismo, removendo barreiras para a criação de start ups. No fechamento do encontro, o embaixador Rubens Barbosa, presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior (Coscex), disse que o Brasil, nos últimos anos, concentra suas exportações em produtos de baixo valor agregado. “Uma saída seria aumentar a participação de produtos de maior valor agregado nas exportações”.

“Para isso o governo precisa realizar investimentos em inovação, mas ainda não acertou a forma de fazer”, encerrou.

(Agência Indusnet Fiesp – 03/04/2014)

Login