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Juros futuros fecham em queda com Treasuries, dólar e Focus

Os juros futuros encerraram o pregão reduzido desta segunda-feira em queda na BM&F, acompanhando o recuo do retorno dos Treasuries e do dólar, em meio a um movimento global de fortalecimento das moedas emergentes. Também contribuiu para o recuo dos DIs a perspectiva crescente de enfraquecimento da atividade econômica este ano, ratificada pelo boletim Focus. Enquanto as projeções de inflação e Selic praticamente não se movem de uma semana para outra, as expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) só fazem cair. No Focus, foram mantidas as estimativas para o IPCA em 12 meses à frente (5,91%) e neste ano (6,46%). O mercado mantém a projeção de Selic em 11% em dezembro e em 12% no fim de 2015, ou seja, haveria uma alta de 1 ponto percentual da taxa básica ao longo do próximo ano. Já a estimativa para o crescimento do PIB este ano caiu pela quarta semana consecutiva, de 1,24% para 1,16%. Os sinais de que a atividade perde força, em meio à queda dos índices de confiança, turva o cenário para os próximos passos do Banco Central, sobretudo em relação a um novo ciclo de aperto monetário ao longo de 2015. É em tal contexto que o mercado vai ler o Relatório Trimestral de Inflação, na quinta-feira.
“Será importante verificar como o Banco Central está avaliando o balanço de risco entre atividade e inflação nos próximos meses”, afirma, em relatório, o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, para quem o BC deve reduzir a projeção para o PIB este ano, estimado em 2% no relatório do primeiro trimestre. “Espera-se pela avaliação dos efeitos cumulativos e defasados da Selic em 3,75 ponto percentual nos últimos meses. A intensificação da desaceleração da economia neste semestre, a moderação das taxas de inflação e a estabilidade da taxa de câmbio são sinais prováveis dos efeitos do aperto monetário já realizado”.
Para Rosa, uma avaliação negativa do BC em relação à atividade econômica “reduziria as chances de um novo ciclo de aperto monetário, em que pese o quadro desfavorável apresentado pela inflação”.
Contratos DI janeiro/2015 passou de 10,78% para 10,77%. DI janeiro/2016 caiu de 11,21% para 11,19%. Entre os contratos mais longos, DI janeiro/2017 recuou de 11,54% para 11,51%.
(Valor – 23/06/2014)

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