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PIB industrial deve cair 1,7% em 2014, maior recuo em 5 anos, prevê CNI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou de 0,5% para 1,7% sua estimativa para a contração do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria neste ano, que corresponde à soma de toda a produção. Se confirmada a projeção, será a maior retração desde 2009, ano marcado pela crise financeira internacional, quando houve um recuo de 5,6% do PIB industrial.
“Os números apontam para uma taxa negativa para 2014, a não ser uma recuperação muito forte. Se ficarmos no nível semelhante ao que estamos agora, com recuperação apenas moderada, o dado vai ser negativo. Por razões predominantemente domésticas. O PIB da indústria tem uma correlação forte com a formação bruta de capital fixo [investimentos]. Os dois caem há quatro trimestres seguidos”, avaliou Flavio Castelo Branco, chefe da Unidade de Política Econômica da CNI. Para ele, as incertezas na economia, além de falta de chuvas, que estão gerando aumento no custo da energia, prejudicam os investimentos produtivos.
“O nível de confiança dos empresários está baixo. Com isso, tem poucos estímulos para investir. Em 2014, tivemos uma inflação batendo nos limites superiores da meta [de 6,5%]. O BC tinha voltado a elevar os juros, retornou ao patamar de dois dígitos [acima de 10% ao ano]. Ontem, manteve em 11% ao ano, mas é uma taxa elevada. Isso contribui para esse ambiente menos favorável à atividade produtiva e ao investimento”, declarou Castelo Branco. De acordo com a CNI, a estimativa de crescimento do PIB como um todo recuou de 1%, em julho, para uma alta de 0,5% – em linha com o que prevê o mercado financeiro. Para o PIB somente da indústria de transformação (como as refinarias de petróleo), a expectativa da entidade foi revisada para uma contração de 2,5% em 2014. Antes, a CNI estimava um recuo de 1%.
(G1 – 04/09/2014)

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