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Para garantir meta, governo teria que economizar R$ 19 bi por mês

Para garantir a meta de primário do governo central (que inclui as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), a equipe da presidente Dilma Rousseff terá que fazer uma economia mensal de R$ 19 bilhões ou o equivalente a R$ 76,125 bilhões em quatro meses. De janeiro a agosto, o superávit primário soma R$ 4,675 bilhões, sendo que a meta é de R$ 80,8 bilhões. Mesmo com a distância a meta e o realizado, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, manteve o discurso de cumprimento da meta. Segundo ele, há “eventos” que ainda devem acontecer e surtiram um efeito positivo nas contas públicas, como o recebimento de recursos do Refis. Considerando o que está previsto para entrar de dividendos, concessões e Refis, a área econômica ainda tem a receber R$ 32,782 bilhões entre setembro e dezembro – valor insuficiente para garantir a meta de primário do governo central. Se incluído os R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano do Brasil, esse valor sobe para R$ 36,282 bilhões. O Tesouro estima para este ano a entrada de R$ 25,4 bilhões em dividendos, R$ 15,4 bilhões de concessões e R$ 18 bilhões de Refis. No acumulado de janeiro a agosto, já recebeu R$ 15,895 bilhões em dividendos, R$ 2,733 bilhões em concessões e R$ 7,3 bilhões de Refis. Apesar do otimismo de Augustin no cumprimento da meta, a maior economia já feita em um último quadrimestre foi de R$ 38,581 bilhões, a metade do que precisa ser poupado entre setembro e dezembro. Mas o secretário diz que é possível fazer uma economia elevada até o fim do ano e lembra que de outubro de 2013 a janeiro de 2014 o governo conseguiu fazer um primário de R$ 62 bilhões.

(Valor – 30/09/2014)

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