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Bovespa fecha em forte queda com preocupações internas e externas

A Bovespa teve um pregão fortemente negativo. A pressão chegou de diversos lados: números globais fracos, saída de estrangeiro, recomendação de venda para Brasil pelo Credit Suisse e temores do mercado de que pode ser aprovado um projeto de lei que propõe tributação de dividendos. Commodities com preços baixos também azedaram o mercado, que ainda negociou com diversos comentários sobre expectativa de aumento de tributos em diversas áreas da economia brasileira. O volume financeiro somou R$ 6,3 bilhões. O índice Ibovespa fechou em queda de 4,47%, para 52.276 pontos. Nas blue chips, Vale PNA caiu 4%, Petrobras PN recuou 3,75%, Itaú PN perdeu 4,14% e Bradesco PN teve desvalorização de 5,23%. Segundo um operador, Morgan Stanley e Merrill Lynch venderam bastante ações brasileiras hoje. “A impressão foi de uma venda de basket [cesta de ações] Brasil”, disse um gestor. O estrangeiro começa a entrar na ponta vendedora do Ibovespa em dezembro. No ano, o saldo de capital externo é positivo em R$ 22,547 bilhões. Em novembro, até o dia 27, o saldo é positivo em R$ 1,660 bilhão. Mas a posição comprada em índice futuro vem caindo há um mês, comenta o chefe de análise da Alpes/Win, Bruno Gonçalves. O saldo ainda é positivo em 96.204 contratos, mas com queda de 3,9 mil contratos no último pregão. O economista-chefe da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, diz que a perda de espaço da Petrobras na primeira prévia do Ibovespa válida para a carteira de janeiro a abril pressionou as ações. Petrobras sai de uma fatia de 8,7% na carteira de setembro a dezembro para 5,42% na nova prévia. Preço do petróleo deprimidos pioram a situação, afirma. Segundo ele, cotações baixas podem inviabilizar o pré-sal.
(Valor – 01/12/2014)

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