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Banco de Desenvolvimento do BRICS deve facilitar comércio e investimentos

Rubens De La RosaJosé Rubens De La Rosa seloA criação do Banco de Desenvolvimento dos países do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – anunciada nesta terça-feira (15) e com previsão para começar a funcionar em 2016, surge com muitas expectativas por parte dos empresários dos cinco países do grupo. Ele aparece como uma das principais soluções para impulsionar o comércio e investimentos entre essas nações. O tema foi um dos assuntos com maior destaque durante os encontros empresariais promovidos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) paralelamente à realização da 6ª Cúpula dos BRICS, em Fortaleza, nestas segunda e terça-feira (14 e 15). Para o presidente da seção brasileira do Conselho Empresarial do BRICS, José Rubens De La Rosa, o banco precisará atuar não apenas no financiamento de projetos de infraestrutura e trocas de divisas. “Espero e defendo que, por trás de todo esse processo, a gente possa caminhar também para a parte de garantias de empréstimos de terceiros e para a troca de dinheiro”, disse ao Portal da Indústria. O diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi, acredita que a formação do banco é um dos principais avanços do trabalho que vem sendo realizado pelo BRICS desde que foi criado, em 2009. Durante o encontro do Conselho Empresarial desta terça-feira (15), representantes de grandes empresas dos cinco países do grupo discutiram mecanismos para reduzir burocracias e facilitar a comunicação dos executivos, visando melhorias na atuação conjunta. Uma das soluções propostas é um site, apresentado pela delegação chinesa, que reunirá informações sobre o BRICS. A criação e manutenção de empregos nos países receptores de investimentos e a atuação de empresários em grupos de trabalho também tiveram espaço nas discussões de hoje. José Rubens De La Rosa, que é CEO da Marcopolo, falou sobre os próximos passos dos executivos do BRICS.

O BANCO – Com sede em Xangai, na China, o conselho de diretores do banco de desenvolvimento do BRICS será presidido primeiramente pelo Brasil. A Índia ficará com a presidência geral, que é rotativa e será trocada a cada cinco anos. Segundo a presidente Dilma Rousseff, o banco terá as funções de financiar infraestrutura e atuar no contigenciamento de reservas internacionais. Essa linha de contigenciamento, chamada de Arranjo Contigente de Reservas (CRA) terá um montante de US$ 100 bilhões e vai funcionar como uma espécie de fundo anticrise dos países do BRICS.
(Portal da Indústria – 16/07/2014)

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