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Bolsa fecha em alta após STF adiar julgamento sobre planos econômicos

A Bovespa encerrou esta quarta-feira (28) em alta, sustentada pelas ações da Petrobras e de bancos, após o Supremo Tribunal Federal (STF) adiar julgamento sobre as perdas da poupança geradas por planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. O Ibovespa fechou em alta de 0,89%, a 52.639 pontos. O mercado já antecipava o adiamento do julgamento, decidido de maneira unânime pelos ministros do STF. O caso ameaça bancos públicos e privados do país a pagarem indenizações a poupadores que podem chegar a bilhões de reais.
“Por ora, as ações dos bancos vão ter uma acalmada”, disse à Reuters o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira. “Mas esse caso ainda vai durar muito tempo e trazer estresse, pois as discussões são inúmeras e as estimativas vão desde valores pagáveis já provisionados pelos bancos até cerca de R$ 340 bilhões”, disse. Para Bandeira, a alta do Ibovespa neste pregão também tinha um componente de correção. Na véspera, o índice caiu mais de 1%, descolado das bolsas de Wall Street, onde o índice Standard & Poor’s 500 fechou na máxima histórica pela segunda sessão seguida. A ação da construtora MRV liderou as altas desta quarta no Ibovespa, com valorização de quase 5%, em meio à expectativa de que a companhia seja beneficiada com o anúncio da terceira etapa do programa habitacional do governo federal Minha Casa Minha Vida. Na ponta negativa, as siderúrgicas CSN e Usiminas foram os destaques de baixa. Segundo o analista Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos, os papéis reagiam à previsão da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) da China de que uma alta dos preços de minério é improvável nos próximos três meses. A comissão citou os estoques nos portos chineses, principal consumidor global da commodity, e o aumento da oferta da matéria-prima siderúrgica. A fabricante de cigarros Souza Cruz teve a maior baixa do Ibovespa, de mais de 2%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) incitou países a elevar impostos sobre o tabaco para encorajar usuários a parar de fumar e aumentar o orçamento público.
(G1 – 28/05/2014)

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