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Bovespa devolve ganhos pressionada por forte correção em Nova York

A bolsa brasileira passou a devolver lucros no meio da tarde desta sexta-feira, sentindo o peso da forte queda das bolsas americanas. Além do mau humor por lá, analistas lembram que a Bovespa vem de uma sequência de mais de 15 dias de fortes altas e que a correção do hoje é modesta perto dos ganhos acumulados desde meados de março. A divulgação do dado de geração de empregos nos Estados Unidos, o chamado payroll, que veio ligeiramente abaixo do esperado, chegou a animar os mercados pela manhã. Mas a avaliação de que as bolsas americanas estão esticadas –o S&P 500 vem renovou recordes de pontuação nesta semana -, especialmente o segmento de tecnologia, intensificou a devolução de ganhos. A pesquisa eleitoral para presidente da República que o DataFolha divulgará neste sábado não saiu d o radar dos investidores mas, ao menos neste momento, os boatos não estão fazendo preço nos ativos. Às 16h30, o Ibovespa caía 0,56%, para 51.118 pontos, com bom volume de R$ 6,1 bilhões. Em Nova York, Dow Jones perdia 0,79%; Nasdaq caía 2,24% e S&P 500 recuava 1,02%. Entre as principais ações do Ibovespa, Petrobras tem leve alta de 0,19%, a R$ 15,43; Vale PNA recua 0,33%, para R$ 29,45; e Itaú PN cai 1,54%, para R$ 34,30. “Subimos muito nas duas últimas semanas e agora ficamos esticados. Mas é uma realização de lucros normal. A queda, inclusive, é pequena perto da alta recente”, observa o diretor da Mirae Asset Brasil, Pablo Spyer. “E Nova York estava precisando de uma correção maior. Os mercados estavam sobrecomprados por lá até ontem. Hoje já estão com um índice de força relativa mais neutro depois dessa queda forte.”

A lista de maiores baixas do índice traz Gerdau Metalúrgica PN (-3,31%), Energias do Brasil ON (-2,98%) e Cielo ON (-2,93%). Na ponta positiva estão Prumo (antiga LLX) ON (7,54%), Pão de Açúcar PN (2,70%) e Localiza ON (2,31%).  O Deutsche Bank elevou o preço-alvo das ações do Pão de Açúcar de R$ 123 para R$ 140, e alterou a recomendação do ativo de neutra para compra. “Mudanças afetaram nossa avaliação sobre o valor dos negócios do GPA em varejo alimentar. A administração abraçou a atitude do novo grupo controlador, focado em disciplina financeira, levando -a para outro nível”, informa o banco em relatório assinado por Marcel Moraes. “Como resultado, espera-se uma nova fase de ganho de margem na divisão de alimentos e um aumento contínuo no retorno sobre o capital investido para o nível de 16% nos próximos anos, dos atuais 12%”, informa.

(Valor- 04/04/2014)

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