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Confiança da indústria tem primeira alta do ano em outubro, de 1,8%

O Índice de Confiança da Indústria registrou alta de 1,8% entre setembro e outubro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice passou de 81,1 para 82,6 pontos, após ficar nove meses em queda – o indicador apresentava recuos consecutivos desde janeiro deste ano. A primeira alta registrada em 2014 foi determinada, segundo a FGV, pela melhora das expectativas: o Índice de Expectativas (IE) subiu 4,9%, para 85,9 pontos, o maior desde maio passado. Já o Índice da Situação Atual (ISA) continuou em queda, ao recuar 1,2%, para 79,3 pontos, o menor nível desde março de 2009 (78,5). “O setor industrial inicia o quarto trimestre de 2014 em ritmo lento e com perspectivas pouco animadoras para os meses seguintes. A diminuição do pessimismo no horizonte de seis meses deve ser tomada com alguma cautela, considerando-se a intensidade da piora deste indicador no terceiro trimestre”, diz Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE. O quesito que mede as expectativas quanto à situação dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para o aumento do Índice de Expectativas neste mês, ao avançar 13,1%, para 108,5 pontos, o maior desde junho passado (114,1). Entre julho e setembro, o indicador havia recuado 7,6%, 1,8% e 7,3%, respectivamente. Em outubro, houve aumento na proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios, de 25,8% para 27,1%, e diminuição da parcela das que projetam piora, de 29,9% para 18,6%. O indicador de nível de estoques exerceu a maior influência na evolução desfavorável do Índice da Situação Atual em outubro. Com queda de 2,1% sobre o mês anterior, para 85,5 pontos, o indicador atingiu o menor nível desde março de 2009 (84,5). Houve aumento da proporção de empresas que se consideram com estoques excessivos, de 14,1% para 14,6%, e diminuição da parcela de empresas com estoques insuficientes, de 1,4% para 0,1%. O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) diminuiu 1,0 ponto percentual entre setembro e outubro, de 83,0% para 82,0%, atingindo o menor patamar desde agosto de 2009 (81,2%).

(G1 – 29/10/2014)

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