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Confira as avaliações da CNI sobre os principais indicadores da economia

O cenário traçado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para 2014 é semelhante ao de 2013. “A expectativa é que a economia brasileira siga com dificuldade de acelerar o ritmo de crescimento”, afirma a edição especial do Informe Conjuntural, divulgada nesta quinta-feira (19).
Na avaliação da CNI, um desempenho melhor da economia depende de avanços na agenda da redução dos custos de produção e do aumento da produtividade. Veja as previsões:

PIB – O Produto Interno Bruto (PIB), em 2013, deve crescer 2,4%. A estimativa é que cresça 2,1% em 2014. Segundo o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o resultado das últimas concessões na área de infraestrutura mostra que o Brasil conseguirá ter um crescimento mais consistente. “Tenho a expectativa de que possamos crescer mais em 2014, em função de questões como as concessões. O país demorou muito a entrar na rota das concessões, mas agora as concessões podem ocorrer de maneira mais forte e rápida, acelerando os investimentos”.
PIB Industrial – A indústria deve fechar o ano com um crescimento de 1,4%. No ano que vem, o crescimento deve ser de 2,0%. “A indústria brasileira pode crescer de 4% a 5% ao ano. Mas precisamos aumentar nossa competitividade. Estamos estudando os dez fatores-chave importantes para transformar o Brasil numa economia moderna e mais competitiva. Eles passam pelas questões tributárias, por inovação, educação, burocracia, entre outros”, afirma Andrade. Investimento – A taxa de investimento deve crescer 7,1% em 2013 e 5% no próximo ano. “Temos visto uma melhora no ânimo dos empresários em relação ao futuro do Brasil. Mas precisamos trabalhar para desonerar os investimentos. O Brasil é um dos poucos países que tributa o investimento, o que desestimula o setor privado”, diz o presidente da entidade.
Câmbio – A CNI projeta uma taxa de câmbio em torno de R$ 2,45 ao fim de 2014, com média anual de R$ 2,35. “O câmbio tem favorecido as importações por ter ficado defasado durante anos. O real foi muito fortalecido por questões internas e externas, mas em 2014 a expectativa é que o câmbio seja mais favorável”, diz Andrade.
Inflação – A inflação deve fechar o ano em 5,7%, acima do centro da meta, em função de pressão dos alimentos e dos serviços. Em 2014, a inflação será de 6%. “O desafio para 2014 é aproximar a inflação em relação à meta, mas sem ter distorções nos preços administrados”, explica o diretor de Políticas e Estratégia da CNI, José Augusto Fernandes.
Taxa de juros – A expectativa da CNI é de que as taxas de juros devem permanecer acima de 10% em todo o ano de 2014. “Em função da inflação ainda elevada e das taxas de juros internacionais em alta, a taxa brasileira também deve permanecer nesse patamar. Os juros altos desaceleram o consumo e desestimulam os investimentos”, afirma o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.
Balança comercial – Em 2014, a expectativa é de um superávit de US$ 9 bilhões, em função de um câmbio mais favorável. O saldo comercial em 2013 será o menor desde 2000, com um déficit comercial de US$ 890 milhões. “Temos que continuar trabalhando para que nossa economia seja competitiva. Estamos trabalhando para o Brasil ter acordos bilaterais e multilaterais que facilitem as exportações. A última reunião da OMC, em Bali, nos deixou esperançosos sobre a retomada do acordo multilateral”, destaca o presidente da CNI.
Carga tributária – “Temos um problema muito complexo que é a carga tributária, ela penaliza o investimento. Mas só vamos conseguir reduzir a carga tributária com a redução dos gastos públicos, afirma Robson Braga de Andrade.
(Portal da Indústria – 19/12/2013)

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