Presidente da Petrobrás evita dar o porcentual de prejuízo, alegando ‘muitas variáveis a analisar’, mas reconhece que o dólar mais alto piora a situação.
A presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, voltou a negar reajuste de preços dos combustíveis no curto prazo. A executiva admitiu que a defasagem dos preços em relação ao mercado internacional piorou nos últimos três dias por causa da alta do dólar, mas preferiu não definir uma data para o repasse. “A gente trabalha pela convergência de preços.” A executiva participou ontem à tarde de coletiva de imprensa como parte das comemorações, na sede da estatal, no Rio, pelos 60 anos da empresa. Ela participaria do evento pela manhã, mas foi convocada a Brasília para reunião com a presidente Dilma Rousseff e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em Brasília. “Não discutimos combustíveis”, disse, declinando de informar a pauta do encontro. Questionada sobre qual seria hoje a defasagem entre os preços, Graça evitou dar o porcentual, argumentando que esse número depende de uma série de variáveis. Apesar da piora na defasagem, ela disse que o resultado operacional da Petrobrás é “muito bom” no terceiro trimestre, usando como exemplo um menor volume de importação de combustíveis.
(O Estado de S.Paulo, 28/9/13)