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Dólar fecha em queda com investidores à espera de PIB nos EUA e Fed

Depois de operar em alta pela manhã, o dólar perdeu força no período da tarde diante de um fluxo de recursos mais positivo e fechou em queda frente ao real. Investidores mantêm a cautela à espera da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) e da divulgação do PIB do segundo trimestre dos Estados Unidos, ambos na quarta-feira. O dólar comercial fechou em queda de 0,17% a R$ 2,2236. O contrato futuro para agosto recuava 0,34% para R$ 2,226, em meio ao acirramento da “disputa” entre comprados e vendidos no mercado futuro de dólar na BM&F, movimento que pode deixar o mercado mais à parte do noticiário externo. Bancos e investidores institucionais sustentavam na sexta-feira, último dado disponível, US$ 15 bilhões em posições vendidas na moeda americana, considerando contratos de dólar futuro e cupom cambial (DDI). Já os estrangeiros fecharam a sessão anterior com uma posição de US$ 27,4 bilhões apostando na alta do dólar ante o real. Mas, incluindo na conta os swaps cambiais do Banco Central, o que se vê é um mercado amplamente comprado em dólar via derivativos. Nesse caso, os bancos ficam com uma posição comprada em dólar de US$ 39 bilhões, enquanto os investidores institucionais e estrangeiros mantêm US$ 20,99 bilhões e US$ 29,33 bilhões, respectivamente em apostas na alta da moeda americana. O volume de negócios , no entanto, segue abaixo da média, em função do período de férias no Hemisfério Norte e da maior cautela dos investidores à espera do término da reunião do Fed, na quarta-feira. “O fluxo tem caído, não só no mercado local, como lá fora. E ele deve continuar parado com os investidores em compasso de espera pelo Fed e o BC tentando segurar o câmbio aqui por causa da inflação”, afirma Reginaldo Siaca, gerente de câmbio da Advanced Corretora. Lá fora, a moeda americana operava em queda frente às principais divisas emergentes diante da possibilidade de um aumento das sanções contra a Rússia em função do conflito com a Ucrânia. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou hoje com líderes europeus e todos concordaram em adotar novas medidas contra a Rússia. Não bastasse o receio com as notícias sobre a Rússia, investidores se depararam ainda com a decepção de dados do setor imobiliário americano, que colocaram dúvidas sobre o ritmo de melhora na economia. As vendas pendentes de casas nos EUA caíram 1,1% em junho, contrariando estimativa de alta de 0,5%. No mercado local, com a aproximação do fim do mês, cresce a expectativa se o Banco Central fará a rolagem integral do lote de US$ 9,457 bilhões em contratos de swap cambial e de mais US$ 2,2 bilhões em linha de dólar com compromisso de recompra que vencem no início do mês que vem. Hoje, o BC rolou mais 7 mil contratos de swap cambial tradicional que venceriam em 1º de agosto, cuja operação movimentou US$ 346 milhões. Mantido o atual ritmo de rolagens (7 mil papéis por dia), o BC deve deixar vencer no fim do mês 49.130 contratos, algo como US$ 2,457 bilhões. Para setembro, está previsto o vencimento de 201.400 contratos de swap, num total de US$ 10,070 bilhões. Mais cedo, o BC vendeu todos os 4 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão, cuja operação movimentou o equivalente a US$ 198,7 milhões.

(São Paulo – 28/07/2014)

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