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Dólar fecha em queda, mas há valorização de mais de 9% no mês

O dólar fechou em baixa em comparação com o real após dia de instabilidade nesta terça-feira (30). A moeda abriu o dia em baixa, subiu horas depois e voltou a cair durante a tarde. A moeda caiu 0,31%, a R$ 2,448. Veja cotação. No mês, há valorização de 9,33%. No ano, a alta acumulada é de 3,84%. É a maior valorização mensal desde setembro de 2011, quando o avanço foi de 18,15%, segundo a agência Reuters. A expectativa de juros norte-americanos mais altos influenciou o mercado. Na segunda-feira (29), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse em São Paulo que a volatilidade do dólar se devia aos problemas que permeiam o mercado internacional. “As taxas de juros nos Estados Unidos, a Ucrânia e Escócia têm influenciado o mercado cambial”, justificou o ministro. Ele minimizou ligações entre a alta da moeda americana e as últimas pesquisas eleitorais. Entre os investidores, no entanto, havia especulações sobre os efeitos da corrida presidencial no câmbio. “O mercado está dando um respiro, mas se o cenário eleitoral não mudar, o dólar não cai muito mais do que isso”, afirmou à Reuters nesta terça o superintendente de câmbio da corretora Advanced, Reginaldo Siaca. Além da expectativa por novas pesquisas eleitorais, o mercado aguardava rolagens de swaps cambiais (venda de dólares no mercado futuro) com vencimento em novembro. Nesta terça, o Banco Central vendeu todos os 4 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão, movimentando o equivalente a US$ 197,3 milhões. O BC rolou praticamente 100% do lote que vence em 1º de outubro, e o próximo lote vence em 3 de novembro, com volume equivalente a US$ 8,84 bilhões. Na véspera, a moeda norte-americana atingiu o maior valor desde o dia 9 de dezembro de 2008. O dólar fechou em alta na segunda após pesquisa Datafolha mostrar que a presidente Dilma Rousseff (PT) abriu vantagem sobre Marina Silva (PSB) nas intenções de voto para o primeiro turno e passou a ter vantagem numérica sobre a rival no segundo turno. O cenário internacional também influenciou a variação da moeda norte-americana.

(G1 – 30/09/2014)

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