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Dólar fecha perto da estabilidade após Fed reduzir mais os estímulos

O dólar fechou perto da estabilidade nesta quarta-feira (19), acompanhando a piora do humor nos mercados internacionais após a divulgação da ata do BC dos EUA, que decidiu reduzir os estímulos à economia e deu indicações de que pode subir os juros antes do esperado pelo mercado (a instituição abandonou nesta quarta a promessa de manter a taxa atual até “bem depois” de a taxa de desemprego cair abaixo de 6,5%). Com a melhora da economia norte-americana, o Fed decidiu reduzir em mais US$ 10 bilhões o estímulo, para US$ 55 bilhões. O documento, no entanto, dá indicações de que o banco central dos Estados Unidos pode elevar as taxas de juros mais cedo do que se esperava – o que tende a reduzir os investimentos em países emergentes como o Brasil.

“O aumento dos juros (nos EUA) traria uma mudança significativa nos fluxos de capital (entrada de dólares) para o Brasil, diminuiria muito. E aí, é dólar para cima”, explicou à Reuters o economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank, Jankiel Santos.

Em comunicado divulgado após a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), o Fed retirou o trecho em que afirmava que não consideraria elevar os juros de curto prazo até que a taxa de desemprego recuasse para pelo menos 6,5%, contanto que a inflação permanecesse contida. O desemprego nos EUA está atualmente em 6,7%. Mesmo com a atual postura de estabilização da economia, integrantes do Fed elevaram suas projeções para as taxas de juros nos próximos anos, em um documento que muitos analistas classificaram como otimista em relação às perspectivas da economia norte-americana. Como resultado, o dólar ganhou força nos mercados globais e os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA subiram fortemente.

Ação do BC brasileiro

Pela manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade às intervenções diárias, vendendo a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem à venda futura de dólares, todos com vencimento em 1º de dezembro e volume próximo a US$ 198 milhões. A autoridade monetária também ofertou contratos para 1º de outubro, mas não vendeu nenhum. Além disso, também vendeu a oferta total de até 10 mil swaps em mais um leilão para rolar os vencimentos em 1º de abril. No total, o BC já rolou cerca de 40% do lote total do próximo mês, equivalente a US$ 10,148 bilhões.

(G1 – 19/03/2014)

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