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Empresários brasileiros participam de feira que promove o intercâmbio e negócios no Paraguai

“Fortalecer as relações bilaterais continuará no topo das prioridades da CNI em 2015” – Paulo Tigre Pela estabilidade monetária, proteção ao investimento estrangeiro e custos competitivos, o Paraguai tem atraído o interesse de empresários brasileiros que buscam internacionalizar seus negócios e expandir mercados. As vantagens e desafios do país vizinho, assim como as possibilidades de firmar parcerias no setor produtivo, são as principais pautas da 6ª Expo Paraguay – Brasil, que teve início nesta quinta-feira (30), no Centro de Convenções da Conmebol, em Assunção, Paraguai. O vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Tigre, discursou na cerimônia de abertura do evento e ressaltou que, nos últimos meses, missões empresariais organizadas pela CNI têm ajudado o setor produtivo brasileiro a conhecer o cenário paraguaio. “A indústria brasileira redescobriu o Paraguai e está ampliando a sua atuação por aqui. Fortalecer as relações bilaterais continuará no topo das prioridades da CNI em 2015”, disse. Só em 2014, a Confederação organizou três visitas ao país vizinho. Cerca de 100 empresários brasileiros participam da missão à 6ª Expo Paraguay – Brasil. A feira tem programação voltada para o diálogo empresarial, exposição de produtos e empresas e também rodadas de negócios.

BOOM ECONÔMICO – O Paraguai vive um momento de grande crescimento econômico e atração de investimentos estrangeiros, impulsionados por leis de proteção jurídica e regimes tributários especiais. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o país governado por Horácio Cartes fechará o ano com um crescimento de 4%, superior à média da América Latina, que deve expandir em 2,5%. O Paraguai vê o Brasil como um dos pilares para o desenvolvimento de sua economia. “Buscamos uma relação de ganha-ganha entre os dois países. Somos um país que pode ser uma grande plataforma produtiva para o Brasil. As indústrias brasileiras podem se tornar ainda mais competitivas a partir da composição de parte de seus produtos no Paraguai”, afirmou o ministro da Indústria e Comércio, Gustavo Leite. Segundo ele, dos 23 projetos maquiladores aprovados em 2014, 17 têm capital brasileiro. Maquiladoras são empresas beneficiadas pela Lei de Maquila, que permite à empresa estrangeira instalada no Paraguai importar, manufaturar e exportar produtos pagando alíquota única de 1%. A atração de brasileiros é uma das causas do aumento desse nicho produtivo: entre 2013 e 2014, as exportações das maquiladoras cresceram 52%, atingindo mais de US$ 260 milhões.

(Portal da Indústria 30/10/2014)

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