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Governo usa R$ 41 bi para PIB e ‘conter’ inflação

Medidas visaram baratear carros e luz, entre outros; com valor, meta de conta pública seria obtida. Medidas adotadas pelo governo Dilma Rousseff para reduzir preços, conter a inflação e estimular o consumo ajudaram a derrubar o saldo das contas públicas. Juntos, subsídios e desonerações tributárias para baratear produtos e serviços como gasolina, energia elétrica, automóveis, eletrodomésticos, alimentos e transporte coletivo custaram R$ 40,6 bilhões no ano passado. O montante pode ser calculado a partir de dados do Tesouro e da Receita sobre o impacto de cada iniciativa. Com os recursos, o Tesouro poderia ter cumprido, com folga, a meta inicial de poupar R$ 108,1 bilhões para o abatimento da dívida pública. A meta acabou reduzida para R$ 73 bilhões e cumprida com aperto com a ajuda de manobras no final do ano. Com a intervenção direta do governo, os preços dos produtos e serviços controlados direta ou indiretamente pelo setor público tiveram no ano passado a menor alta desde o Plano Real, de 1,55%. Mas esse benefício tem um custo mais difícil de identificar: a piora das contas federais injeta mais dinheiro na economia, especialmente no consumo, e impulsiona a elevação dos demais preços. Nos cálculos do BC, os preços livres do monitoramento oficial subiram 7,29% em 2013, maior taxa em dez anos. O IPCA terminou em 5,91%, acima das expectativas do BC.

 (Folha de S.Paulo, 04/02/2014)

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