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Inflação entra em trajetória de convergência em 2016, diz ata do Copom

O Banco Central espera que a inflação entre em trajetória de convergência para a meta nos três primeiros trimestres de 2016, apesar de ainda se manter acima do centro visado, de 4,5%, tanto no cenário de referência quanto no de mercado. As informações constam na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando o BC elevou a taxa básica de juros Selic de 11% para 11,25% ao ano. Enquanto isso, o BC elevou as projeções para a inflação em 2014 e 2015 no cenário de referência, acrescentando que as taxas projetadas indicam uma variação de preços acima da meta de 4,5% perseguida pela autoridade monetária. Essas estimativas consideram um dólar mais alto no cenário de referência, de R$ 2,50, e não R$ 2,25 conforme consta na ata passada, e uma Selic em 11% ao ano “em todo o horizonte relevante”.

Preços administrados
O BC elevou a estimativa para a alta dos preços administrados em 2014 para 5,3%, ante 5% na ata de setembro. O BC diz que, entre outros fatores, esse prognóstico considera variações ocorridas até setembro nos preços da gasolina (+0,1%) e do gás de bujão (+2,8%), bem como hipóteses de queda de 6,4% nas tarifas de telefonia fixa e de aumento de 17,6% nos preços da energia elétrica. O BC manteve ainda a estimativa de alta de 6% nos preços administrados em 2015 e de 4,9% em 2016.

Atividade econômica
O Copom reiterou que o crescimento econômico em 2014 será menos intenso que em 2013. No entanto, “na visão do Comitê, a atividade tende a entrar em trajetória de recuperação no próximo ano”. Além disso, o grupo avalia que “no médio prazo” mudanças importantes devem ocorrer na composição da demanda e da oferta agregada. Para o BC, o consumo tende a crescer em ritmo moderado e os investimentos devem ganhar impulso. Para o Copom, “essas mudanças, somadas a outras ora em curso, antecipam uma composição do crescimento de médio prazo mais favorável ao crescimento potencial”. Tal avaliação não constava da ata de setembro. Outra breve mudança em comparação com setembro está na avaliação do consumo, quando o BC falava em crescimento “mais” moderado “do que o observado em anos recentes”. O BC continua apontando que o cenário de maior crescimento global, combinado com a depreciação do real, milita no sentido de torná-lo mais favorável ao crescimento da economia brasileira. Ainda sobre o tema, o colegiado somou a seguinte avaliação: “Por sua vez, as exportações tendem a ser beneficiadas pelo cenário de maior crescimento de importantes parceiros comerciais e pela depreciação do real”.

(Valor – 06/11/2014)

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