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Mantega é o beque de roça da economia brasileira

Guido Mantega já não esconde de ninguém que vai desafinar ainda mais o coro dos descontentes. Voltam em escala hiperbolizada as chamadas medidas macroprudenciais, dessa vez focadas no

calendário eleitoral que se aproxima a galope de cavalo árabe.

Para conter as importações, segurando o déficit de transações correntes e amainando a fúria do câmbio, Mantega já prometeu apor sua mão pesada sobre as tarifas e, com a outra manopla, dar um tapa em operações mais rústicas, tais como a estratégia de liberação a conta-gotas das guias de importação.

A contenção das vendas externas seria feita por seleção, ou seja, aqueles setores que precisam desesperadamente das importações como fator de produtividade e competição teriam prioridade. Ressalte-se que a economia ficará toda dividida, disforme como um “pé de galinha redistributivo”. Por esse modelo “prudencial”, alguns terão vantagens sobre outros, com os favorecimentos, é claro, decididos pela burocracia da Fazenda.

No segmento de hedge financeiro, o governo gastou um cartucho de bala calibre 12, surpreendendo com farta munição, leia-se as operações de swap diárias com valores expressivos até para a ganância do mercado. Com a medida, poupa o uso das reservas cambiais no chamado dólar pronto ou à vista.

Um detalhe quanto às reservas: em um ambiente de frenesi, qualquer redução, ainda que não expressiva, do estoque de divisas cambiais, pode ser interpretado como fragilidade ou mesmo ataque especulativo.

(Relatório Reservado, 30/08/13)

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