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Na disputa pelo óleo do pré-sal, a China busca segurança energética

A participação de três estatais chinesas na disputa pelo campo de Libra, no pré-sal de Santos, é prova do apetite gigante dos chineses pelo setor energético brasileiro. A presença maciça na competição por um contrato no pré-sal também demonstra que ainda há espaço para a chegada de mais investimento no país, mesmo após as estatais chinesas já terem investido US$ 18,3 bilhões nos setores de petróleo e energia do Brasil entre 2005 e 2012, segundo dados da Agência Internacional de Energia (AIE). Das quatro grandes estatais que operam no setor de petróleo, três estão habilitadas para disputar Libra. Apenas uma, a China Petroleum & Chemical Corporation (Sinopec), já tem ativos, enquanto a China Petroleum Corporation (CNOOC) e a China National Petroleum Corporation (CNPC) ainda não são concessionárias de nenhuma área. Outra grande, a Sinochem, é sócia da Statoil na Bacia de Campos, mas não se credenciou para o leilão. A vinda para a América Latina atende o propósito de diversificar as fontes de suprimento de energia. Em 2012, a China consumiu 10,2 milhões de barris/dia de petróleo em 2012, volume 5% maior que o consumo de 2011. Um recente estudo da AIE sobre os investimentos em energia e a transferência de tecnologia entre Brasil e China observa que na última década as relações entre os dois países se intensificaram. E em 2009 o gigante asiático se tornou o mais importante parceiro comercial do Brasil. A agência aponta os recursos fósseis que o Brasil tem e a China precisa como “a mais óbvia complementariedade” entre os dois países. Mas, afirmam os autores do estudo, “apesar dos acordos de cooperação e apoio político de alto nível para transferência de tecnologia, a Petrobras é relutante em envolver as estatais chinesas no desenvolvimento do pré-sal brasileiro”.
(Valor, 14/10/2013)

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