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Renúncia: “Crise é causada pela política federal e não adianta mais promessa”

Pressionada por representantes da indústria e diante de um cenário econômico adverso, a presidente Dilma Rousseff quer criar um fórum permanente de diálogo com empresários para a campanha da reeleição. A ideia de Dilma é reunir sugestões dos mais diversos segmentos empresariais para tentar neutralizar as críticas amplificadas pela oposição. A preocupação do governo e do PT é com a deterioração da imagem de Dilma em meio a uma crise de credibilidade. Nos últimos dias, os desafiantes da presidente – o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) – fizeram coro com as queixas dos industriais e atacaram o modelo econômico. A estratégia do comitê petista consiste agora em pôr na vitrine as conquistas do período Lula-Dilma, como o crescimento do emprego, e criar “vacinas” para impedir que os adversários colem na presidente o carimbo do descontrole e da falta de gerenciamento, na esteira dos protestos de rua e dos apuros na economia. Os atritos na relação de Dilma com os empresários foram responsáveis, na sexta-feira, pelo recuo do usineiro Maurílio Biagi Filho no compromisso verbal assumido com o PT. Recém-filiado ao PR, Biagi anunciou a desistência de ser vice na chapa de Padilha. “É difícil ganhar a eleição em São Paulo com o agronegócio ruim como está”, afirmou Biagi. “O problema é causado pela política do governo federal e não adianta mais promessa. O governo tem de propor solução para o setor.” Biagi promoveu um jantar com representantes do agronegócio em sua casa, em Ribeirão Preto, no dia 7. Ali seria dada a largada festiva da campanha de Padilha, ex-ministro da Saúde. Diante de Lula e do candidato, porém, o clima foi de constrangimento com as críticas.
(Com notícias de O Estado de S.Paulo e Da Redação, 16/2/14)

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