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Sai gasolina, entra hidrogênio

“Você já dirigiu um carro com célula de combustível?”, perguntou Carlos França, engenheiro da General Motors nos EUA. Estávamos no campo de provas da fabricante, situado nos arredores de Detroit. Especializado no desenvolvimento de automóveis menos poluentes, como o Chevrolet Volt, França queria mostrar um de seus orgulhos, o Equinox Fuel Cell. O modelo movido pela combinação de hidrogênio com o oxigênio da atmosfera, cuja energia gerada alimenta um motor elétrico, era realmente fantástico. Não pelo jeitão de minivan, mas, sim, por soltar apenas vapor pelo escapamento. O engenheiro, que nasceu no Brasil e mora há anos em Detroit, explicou em detalhes o funcionamento do carro. Os cabos sob o capô e os mostradores digitais da cabine remetiam ao DeLorean do filme “De Volta para o Futuro”. Contudo,em movimento, esse Equinox não diferia em quase nada de um automóvel elétrico comum. Uma das vantagens era a autonomia maior: com os tanques de hidrogênio cheios, o carro podia rodar cerca de 320 quilômetros sem reabastecer. O dobro de um elétrico convencional em condições ideais de uso.

(Folha de S.Paulo, 02/09/2013)

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