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Sem reajuste de gasolina, Petrobrás gasta R$ 900 milhões a mais por mês

Alta do dólar eleva custo de importação da Petrobrás, que pode ser compensado por reajuste de combustíveis.

A demora na autorização de um novo reajuste para a gasolina e o óleo diesel no País deve provocar um gasto adicional para a Petrobrás de R$ 900 milhões por mês na importação desses combustíveis, segundo cálculos do Itaú BBA. Mas a presidente Dilma, apesar de decidida a autorizar o reajuste, quer esperar que o câmbio e a inflação estejam sob controle para definir o aumento.

A presidente avisou à estatal e aos auxiliares envolvidos com os cálculos do reajuste, segundo uma fonte graduada do governo, que aguardará a “acomodação” do câmbio numa “banda mais estável” de variação. E também quer projeções da área econômica sobre eventuais impactos de um choque de oferta global nas commodities agrícolas causado por nova quebra de safra nos Estados Unidos.

Dilma quer ter segurança sobre o “espaço na inflação” que o governo terá para amortecer seu efeito nos índices de custo de vida. O adiamento do reajuste é uma aposta na “convergência” dessas variáveis para estreitar o aumento. O governo já “precificou” que, a partir de agosto, a inflação medida pelo IPCA voltará a subir. “Todo ano é assim. Por isso, vamos esperar essas duas variáveis para decidir o tamanho do reajuste”, informou a autoridade.

Esse “espaço” será decisivo para dimensionar o aumento nos preços na refinaria, uma medida considerada altamente impopular, mas necessária para reduzir as perdas da petroleira estatal com esses combustíveis.

(O Estado de S.Paulo, 28/08/13)

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