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SP continua na liderança do PIB industrial, mas perde participação

O estado de São Paulo continua na liderança do Produto Interno Bruto (PIB) industrial, com 31,3% do total em 2011, mas perdeu participação em dez anos. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a parcela do estado no PIB industrial recuou 7,7 pontos entre 2001 e 2011 – a maior queda entre todos estados. Ao mesmo tempo, o Rio de Janeiro, com crescimento de 2,5 pontos percentuais, seguido por Minas Gerais, com alta de 2,2 pontos percentuais, foram os estados que mais avançaram nesta comparação – terminando 2011, respectivamente, com 12,3% e 11,5% do PIB industrial brasileiro. Segundo a CNI, também houve um aumento da participação das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o que indica “melhor distribuição da produção industrial no país”.

“Há um congestionamento dos grandes centros. Uma dificuldade em expandir em uma área que já está congestionada. A grande São Paulo tem esse problema. Além disso, as empresas estão procurando se aproximar de mercados consumidores e de seus insumos”, avaliou Renato da Fonseca, economista da CNI. Segundo ele, o crescimento da indústria no Rio de Janeiro e em Minas Gerais está relacionado com o aumento dos preços das “commodities” nos últimos anos – que são os produtos básicos com cotação internacional, como petróleo e minério de ferro, por exemplo, além dos alimentos. No Rio de Janeiro, explicou Fonseca, o crescimento da indústria foi puxado pelo setor de petróleo e gás, tanto na extração e refino quanto na produção de equipamentos, enquanto em Minas Gerais a expansão está relacionada com a indústria de minério de ferro. Na região Centro-Oeste, o crescimento tem relação com o crescimento da “fronteira agrícola para este lado do país”, declarou o economista da CNI. De acordo com ele, essa tendência de “descentralização espacial” da indústria tende a continuar nos próximos anos pela dificuldade em se produzir em grandes centros já “congestionados” e pela estratégia das emprsas de aproximação com os mercados consumidores. “Claramente é uma tendência que vai continuar, tendo um crescimento [da indústria] mais forte nos estados do Nordeste, Centro-Oeste e NOrte. O que não quer dizer que o Sudeste não cresça”, declarou ele.

(G1 – 06/11/2014)

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