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Statoil e Sinochem fazem do pré-sal seu altar no Brasil

Statoil e Sinochem fazem do pré-sal seu altar no Brasil (combustivel)
O pré-sal brasileiro deve celebrar o casório entre dois gigantes mundiais da área de E&P. A norueguesa Statoil e a chinesa Sinochem negociam um acordo para investimentos conjuntos no país. As tratativas envolvem a criação de uma joint venture dividida meio a meio.
Um ponto chave ainda está pendente: se o consórcio partirá do zero ou agregará todos os ativos já controlados pelas duas companhias no Brasil. A Statoil defende este segundo modelo. No caso de um matrimônio com comunhão total de bens, a dupla colocaria no mesmo cesto 11 blocos de exploração, além do campo de Peregrino, cujo capital é compartilhado justamente por noruegueses (60%) e chineses (40%).
Esta nova holding passaria a ser a maior companhia privada exportadora de petróleo do país, com mais de US$ 2 bilhões de receita por ano. Hoje, esta posição é ocupada pela Shell, que, no ano passado, vendeu, a partir do Brasil, algo em torno de US$ 1,3 bilhão.
Só a Statoil já produz no país cerca de dois milhões de barris/dia.
Procuradas, a Statoil declarou que a informação não procede e a Sinochem não se pronunciou. Uma vez confirmada, a dobradinha sino-norueguesa surge como forte candidata ao leilão do megacampo de Libra, a mais aguardada concessão do setor.
A joint venture deverá potencializar substancialmente os investimentos de Statoil e Sinochem no Brasil, cujas cifras, isoladamente, já são bastante expressivas. Os noruegueses já anunciaram o desembolso de quase US$ 14 bilhões nos próximos cinco anos.
Os asiáticos, por sua vez, preveem um aporte em torno de US$ 6 bilhões em três anos. A maior aposta é o campo de Peregrino. A operação teve alguns percalços, notadamente em relação ao cumprimento do cronograma de investimentos. A produção local ainda é incipiente, em torno dos cem mil barris/dia.
A estimativa é de uma reserva em torno de 300 milhões de barris. Noruegueses e chineses aguardam mais uma rodada de estudos geológicos para definir uma nova leva de investimentos em Peregrino.
(Relatório Reservado, 22/07/13)

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